O Bitcoin supera o Google e se torna o 5º maior ativo global
A corrida pelo topo recomeça com mais força. Enquanto o bitcoin acaba de ultrapassar novamente a barreira simbólica de 90.000 dólares, outro marco acaba de ser atingido: sua capitalização de mercado ultrapassou a da Alphabet (Google), colocando-o como o quinto maior ativo do mundo. O BTC agora apresenta uma avaliação de 1,87 trilhão de dólares, entrando no seleto clube dos gigantes, logo atrás do ouro, Apple, Microsoft e Nvidia. Uma revanche brilhante para um ativo que era considerado “descorrelação”… ou ultrapassado.
Em resumo
- O bitcoin ultrapassa o Google com capitalização de 1,87 trilhão $.
- Ele supera o Nasdaq apesar do contexto macroeconômico tenso.
- Investidores fogem do dólar e das ações nos EUA.
O bitcoin destrona o Google e deixa a Amazon para trás
Até pouco tempo atrás, falar de bitcoin como um ativo na mesma categoria que Apple ou Microsoft levantava sobrancelhas. Hoje, ele ultrapassa o Google e dobra a Amazon e a prata como quem engata a segunda marcha. Segundo o CompaniesMarketCap, o BTC agora é o quinto ativo mais valorizado do mundo.
E os números não mentem: +15% de alta para o bitcoin em abril, enquanto o Nasdaq 100 perdeu 4,5% no mesmo período. Essa disparidade ilustra uma descorrelação que está se consolidando.
“É a primeira vez que vemos uma verdadeira ruptura entre o BTC e as empresas de tecnologia americanas“, destaca um analista da QCP Capital.
Ele ultrapassou 88.800 dólares, depois 90.000, e agora mira os 100.000.
Nesse contexto, o bitcoin representa uma dinâmica de fuga para a alternativa. Enquanto os gigantes digitais sofrem pressão regulatória, investidores em busca de desempenho se voltam para a rainha das criptos. E isso, sem que ela precise publicar balanço trimestral.
O dólar vacila, o Fed se preocupa, o bitcoin se beneficia
Por trás dessa ascensão, está o barulho dos tambores macroeconômicos. A reserva estratégica de bitcoins ordenada por Trump, a crescente desconfiança em relação à política de Jerome Powell no Fed, e acima de tudo a queda do índice dólar redesenham o mapa dos ativos refúgio. Nesse cenário turbulento, o bitcoin surge como um farol.
“As discussões sobre a independência do Fed têm impactos positivos no BTC“, explica Vetle Lunde, pesquisador da K33. E não para por aí: os títulos americanos de 10 anos viram seu “term premium” subir a uma máxima de 12 anos, o que, segundo o Standard Chartered, é historicamente favorável ao bitcoin.
“Se essa dinâmica persistir, um novo ATH é muito provável“, afirma Geoff Kendrick, chefe de pesquisa cripto do banco.
E enquanto as instituições americanas atolam, investidores estrangeiros se voltam para ativos desterritorializados. O dólar não é mais rei, e a ideia de um portfólio diversificado agora inclui quase sempre uma parcela de bitcoin. Sem falar do ouro, cujo valor também não para de subir.
A liquidez global, nervo da guerra e combustível do bitcoin
Mas para entender bem essa escalada, é preciso mergulhar mais fundo: o motor é a liquidez global. Como destaca o analista macro Fejau, o bitcoin não é um simples ativo especulativo. Ele é o espelho do desequilíbrio monetário global, e seu preço é o termômetro do superaquecimento da máquina de imprimir dinheiro planetária. Explicações:
O bitcoin não pode ser tarifado. Ele não se submete a fronteiras. Não depende de nenhum banco central.
Ele incorpora essa busca pelo refúgio absoluto em um mundo multipolar, onde cada nação imprime sua própria instabilidade. E é justamente essa qualidade que hoje atrai os capitais dos bancos centrais, dos fundos soberanos, e até de investidores tradicionais cansados das promessas não cumpridas de Wall Street.
A alta do BTC, ao contrário do ouro, continua subestimada. Pois sua sensibilidade à liquidez global o torna mais nervoso, mas também mais reativo. “Uma vez que a poeira do “degrossing” baixar, será o cavalo mais rápido na largada“, alerta Fejau.
O bitcoin e o ouro surfam uma onda de desconfiança sistêmica, enquanto o dólar vacila. Paralelamente, os mercados de ações perderam 1,5 trilhão de dólares, enquanto 60 bilhões foram para as criptomoedas. O rei está nu… e o bitcoin está aqui para lembrar disso.
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La révolution blockchain et crypto est en marche ! Et le jour où les impacts se feront ressentir sur l’économie la plus vulnérable de ce Monde, contre toute espérance, je dirai que j’y étais pour quelque chose
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