EUA: Rumo a um desaceleramento econômico mais brusco do que o previsto!
A economia americana, esse gigante que parecia outrora indomável, vacila hoje num fio de navalha, entre tensões comerciais exacerbadas e perda de confiança interna. Se alguns falavam de uma simples rajada de vento, a tempestade pode ser de uma violência inesperada.
Em resumo
- A economia americana vacila sob o peso das tensões comerciais e de uma confiança interna em baixa.
- As previsões de crescimento despencam, enquanto a ameaça de uma recessão se instala duradouramente.
- Os tomadores de decisão americanos entram numa corrida contra o tempo.
Uma economia sob pressão: quando a ilusão da resiliência se desfaz
O último barômetro Bloomberg não é um conto de fadas. Em alguns meses, os prognósticos se tornaram sombrios: 45% de chances de uma recessão no ano, contra apenas 30% anteriormente.
Um número que soa como um estalo no ouvido dos otimistas. O crescimento esperado para 2025 alcançaria apenas 1,4%, e 1,5% no ano seguinte, previsões muito distantes do impulso esperado.
O principal culpado? Uma guerra comercial reanimada com tarifas alfandegárias massivas, principalmente contra a China, esse parceiro essencial que se tornou adversário econômico. As famílias, que formam o coração pulsante da economia americana, começam a desacelerar. Seus gastos, verdadeiro combustível do PIB, diminuem, prenunciando dias menos otimistas.
A essa pressão sobre a demanda interna soma-se uma perda generalizada de confiança. As empresas, presas entre incertezas fiscais e alta dos custos, hesitam em investir. Até o consumidor americano, geralmente pouco impressionável, começa a olhar com preocupação para sua carteira.
Tarifas alfandegárias, exportações em baixa: a América se retrai, o mundo prende a respiração
A política comercial atual parece um jogo de poker arriscado. Com tarifas alcançando patamares históricos (quase 23%, segundo Bloomberg Economics), as importações explodiram temporariamente — as empresas buscando preencher seus estoques antes que a taxa alcançasse seu pleno efeito.
Mas esse crescimento artificial esconde uma tendência mais sombria: a de uma queda prolongada nas exportações, penalizadas por represálias vindas da Ásia e de outros lugares.
Além disso, um FMI cada vez mais alarmado reduz suas previsões de crescimento mundial e aponta o efeito dominó que essas medidas protecionistas podem causar. Pois se a economia americana tosse, o resto do mundo corre sério risco de pegar uma gripe.
O Bureau of Economic Analysis está prestes a publicar números decisivos sobre o PIB. A menos que um milagre diplomático ou um estímulo interno fulminante aconteça, é improvável que esses resultados revertam a tendência.
Em resumo, o que tramava ontem nas sombras agora ocorre à luz do dia: a economia americana, outrora motor da dinamismo mundial, desliza para uma desaceleração mais brusca do que o previsto. A China, por sua vez, joga óleo na fogueira ao apostar em ouro e criptomoedas, em detrimento do dólar. Uma coisa é certa: as cartas agora estão nas mãos dos formuladores de políticas… mas o tempo é curto, e a paciência dos mercados, esta sim, pode estar chegando ao limite.
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Fasciné par le bitcoin depuis 2017, Evariste n'a cessé de se documenter sur le sujet. Si son premier intérêt s'est porté sur le trading, il essaie désormais activement d’appréhender toutes les avancées centrées sur les cryptomonnaies. En tant que rédacteur, il aspire à fournir en permanence un travail de haute qualité qui reflète l'état du secteur dans son ensemble.
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