A Bybit recupera seus 7% de participação no mercado após o maior ataque cripto da história
Após sofrer o maior hack da história das criptomoedas em fevereiro de 2025, a exchange Bybit conseguiu o feito de recuperar sua participação de mercado inicial de 7%. Uma conquista notável, especialmente em um contexto econômico difícil.
A fênix Bybit renasce após o roubo histórico de 1,4 bilhão $
No dia 21 de fevereiro de 2025, a Bybit foi vítima de um ataque cibernético devastador, perdendo mais de 1,4 bilhão de dólares em criptomoedas, principalmente em Ether líquido (stETH) e em ETH Mantle Staked (mETH). Essa quantia colossal representava cerca de 70% das reservas de ETH da plataforma, conforme relatado pelo sofisticado hack que resultou na desaparecimento de 560 milhões de dólares.
Segundo um relatório recente da Block Scholes, um escritório de análise especializado em criptomoedas, a Bybit gradualmente reconquistou a confiança dos usuários. Sua participação de mercado, que havia caído para um mínimo de 4% após o incidente, subiu para cerca de 7%, recuperando assim seu nível anterior à crise.
Essa recuperação se deve, em grande parte, às medidas de segurança reforçadas implementadas pela exchange e à melhoria das opções de liquidez para os traders individuais. Os volumes de transações à vista também retomaram seu ritmo habitual na plataforma.
Um contexto mais amplo de prudência nos mercados de criptomoedas
O desempenho da Bybit é ainda mais impressionante, pois os investidores em criptomoedas têm se mostrado globalmente mais cautelosos nos últimos meses.
De acordo com a Block Scholes, essa desconfiança já existia antes do hack. Isso explica por que a queda no volume de transações não foi apenas devido ao ataque.
Especialistas em cibersegurança conseguiram rastrear 89% dos 1,4 bilhão de dólares roubados, graças à análise das blockchains. Os hackers levaram 10 dias para tentar lavar todos os fundos através do protocolo de cadeia interligada descentralizada THORChain.
Esse ataque faz parte de uma série de operações conduzidas pelo grupo Lazarus, já responsável por outros hacks significativos, como o da rede Ronin (600 milhões de dólares) e o da WazirX (230 milhões de dólares).
Segundo vários analistas, incluindo a Arkham Intelligence, as mesmas carteiras estariam envolvidas no hack da Bybit e no hack da Phemex que ocorreu em janeiro passado.
Em suma, apesar dessas revelações preocupantes, a Bybit conseguiu implementar medidas de segurança reforçadas e melhorar suas opções de liquidez, permitindo assim que a plataforma recuperasse rapidamente a confiança de seus usuários em um mercado entretanto marcado por uma vigilância acrescida.
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