Coinbase atinge US$ 100 bilhões em volume de futuros de Bitcoin apesar das turbulências tarifárias
Os números falam por si: em uma semana, os contratos perpétuos de bitcoin da Coinbase International ultrapassaram a marca de 100 bilhões de dólares em volume. Um recorde que agita os mercados e levanta questões urgentes. Por que essa euforia? É apenas um efeito da volatilidade ou um sinal de uma mudança de paradigma? Entre turbulências tarifárias, fuga para ativos refúgio e jogos regulatórios, uma análise de um fenômeno que redefine as regras.
Coinbase International: a saída regulatória que se tornou gigante
Ao se estabelecer nas Ilhas Bermudas, a Coinbase fez um movimento magistral. Longe das restrições americanas, sua plataforma dedicada a produtos derivativos conseguiu captar uma demanda global sedenta por alavancagem. Resultado: 100 bilhões negociados em sete dias, a esmagadora maioria em bitcoin. Um sucesso que não é fruto do acaso.
Ao criar a Coinbase International, a empresa contornou as barreiras regulatórias enquanto manteve seu status de companhia listada em bolsa. Uma combinação rara de credibilidade institucional e flexibilidade.
Os traders, sejam particulares ou gestores de fundos, veem nela uma porta dos fundos para instrumentos financeiros cripto proibidos em outros lugares. Uma estratégia arriscada? Talvez. Mas lucrativa.
Apesar de uma oferta diversificada de contratos perpétuos (ETH, SOL, etc.), o bitcoin domina com 90%. Os investidores permanecem receosos com altcoins, considerados voláteis demais mesmo para um mercado derivativo. Uma polarização que revela uma falta estrutural de confiança: em tempos de crise, apenas o BTC parece representar um *ativo refúgio confiável.
As recentes tensões tarifárias, responsáveis por um mergulho de 20% no S&P 500, agiram como um choque elétrico. Os traders correram para os produtos derivativos de bitcoin para especular — ou fazer hedge. A Coinbase International, com suas ferramentas sofisticadas, tornou-se o palco dessa dança entre medo e oportunismo.
Bitcoin vs Ouro: o choque dos ativos refúgio
Enquanto o ouro atingia máximas históricas (3.200 dólares a onça), o bitcoin demonstrou uma resiliência surpreendente. Uma correlação intrigante? Nem tanto. Porque por trás desse desempenho há uma batalha narrativa muito mais complexa.
O ouro digital, realmente? A mídia gosta de comparar bitcoin ao ouro. Mas os números da Coinbase International contam outra história.
Se ambos os ativos se beneficiaram da turbulência, os volumes do BTC agora superam os de muitos mercados tradicionais. Prova de que os investidores não esperam mais que as instituições validem o status de ativo refúgio: eles agem.
Uma resiliência de dois gumes. A rápida recuperação do bitcoin após os choques tarifários levanta questões. É uma prova de maturidade ou um miragem especulativo? Ao contrário do ouro, cujo valor traz segurança, o bitcoin continua um ativo jovem e imprevisível. Mas essa imprevisibilidade atrai aqueles que buscam ao mesmo tempo cobertura e retorno.
O crescimento dos derivativos de Bitcoin na Coinbase International repousa em um equilíbrio frágil. Os reguladores americanos observam, críticos. Os 100 bilhões da Coinbase International não são apenas um número. Eles simbolizam uma finança em mutação, onde o bitcoin se impõe e aguarda sua hora de glória — apesar das dúvidas, apesar dos riscos.
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Fasciné par le bitcoin depuis 2017, Evariste n'a cessé de se documenter sur le sujet. Si son premier intérêt s'est porté sur le trading, il essaie désormais activement d’appréhender toutes les avancées centrées sur les cryptomonnaies. En tant que rédacteur, il aspire à fournir en permanence un travail de haute qualité qui reflète l'état du secteur dans son ensemble.
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